
Alimentos Ultraprocessados x Comida de verdade
O conceito de ULTRAPROCESSADOS ganhou o mundo, com presença em diversas diretrizes alimentares em diversos países. O pesquisador da USP, Carlos Monteiro, conhecido por sua pesquisa em ALIMENTAÇÃO e por ser criador do conceito de PRODUTOS ULTRAPROCESSADOS, explica as 4 categorias de classificação dos alimentos:
| ✅ Primeiro grupo: | ✅Segundo grupo: | ✅ Terceiro grupo: | ✅ Quarto grupo: |
| alimentos in natura ou minimamente processados, como grãos, farinhas, carnes, ovos e leite. | ingredientes culinários processados, como manteiga, azeite, sal e açúcar. | alimentos processados, como pães artesanais e alimentos em conserva. | alimentos e bebidas ultraprocessados, como refrigerantes, pães embalados, salgadinhos, bolachas, margarinas, etc. Não são propriamente alimentos, mas, sim, formulações de substâncias obtidas por meio do fracionamento de alimentos do primeiro grupo. |
Fonte: REVISTA SUPER INTERESSANTE – SET/2024.
Porque é tão difícil comer bem?

Comer bem é simples, basta seguir 3 passos:
1.coma comida de verdade,
2.em quantidades moderadas,
3.principalmente vegetais.
Essas instruções são do jornalista americano Michael Pollan, um especialista em nutrição e seus mitos.
Pollan argumenta que uma parte razoável do que se come hoje, no Ocidente, não é bem comida, e sim
algum tipo de substância comestível.
O ultraprocessamento introduz altos níveis de açúcar, gordura, sódio e o torna hiperpalatável, viciantes,
baratos e duráveis. Essa dinâmica está por trás do aumento do índice de obesidade da população
brasileira, que saltou de 11,8% em 2006 para 24,3% em 2023. Um em cada quatro adultos.
A comida não é só uma junção de proteínas, carboidratos e lipídios. Ela também é cultura e memória
afetiva. Isso inclui comer brigadeiro em um aniversário ou amassar um hamburguer com os amigos.
DESDE QUE APRECIE COM MODERAÇÃO, não é preciso viver o luto de nunca mais comer algo que
você ama. “O prazer em comer não é opcional. Ele é necessário para manter a saúde física e mental.
Medo, culpa e estresse à mesa não fazem parte de uma vida saudável”, nutricionista Sophie Deram.




